Leitor à Hora
De José Sanchis Sinisterra Encenação José Gonçalinho Pelo Varazim Teatro* (Póvoa de Varzim – PT) www.varazimteatro.org *Companhia Acolhedora 21,23,25,27 e 28 de Setembro- 22 horas Biblioteca Municipal Rocha PeixotoSinopse:
Celso, personagem de grande poder económico, contrata Ismael, um intelectual que atravessa um momento económico difícil, como leitor á hora de sua filha Lorena, que ficou cega. É-lhe exigido que leia de forma impessoal. Apesar disso, ao longo das diferentes sessões de leitura, Lorena e Ismael vão-se conhecendo através de diversos procedimentos como confissões, inflexões e entoações. Com a literatura como espelho, passamos por obras de autores, entre outros, Faulkner, Lampedusa, Conrad, desenvolve-se um estranho, denso e vibrante jogo de relações entre as três personagens, onde se revelam sentimentos excitantes e perversos jogos de poder. Esta singela homenagem á literatura, é também uma poderosa reflexão sobre a literatura a realidade e a comunicação humana. Ficha-Técnica: Texto: José Sanchis Sinisterra Tradução e Encenação: José Gonçalinho Interpretação: Eduardo Faria, Joana Sousa, Walter Martins Assistente de Encenação: Rui Alves Leitão Cenário e Figurinos: José Gonçalinho e Joana Soares Desenho de Luz: Eduardo Faria ***************************************** Inauguração da Exposição
10 anos do Varazim Teatro
22 de Setembro – 17h Auditório Municipal *****************************************Aullidos
Autor e Encenador: Jesús Peña Pelo Teatro do Corsário (Valladolid – ESP) www.teatrocorsario.com 22 de Setembro – 22h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim (Marionetas para Adultos – M/16) Premio a la Mejor Propuesta Interpretativa en la Fira de Lleida 2007 TEATRO CORSARIO, traz o êxito internacional de La maldición de Poe y Vampyria, com AULLIDOS, um espectáculo em que a fantasia, o erotismo e o humor negro alcançam níveis difíceis de imaginar. AULLIDOS é um espectáculo diferente, com bonecos de grande dimensão e incrível realismo. Teatro visual e divertido. Um conto de Fadas só para maiores de 16 anos. A Companhia: TEATRO CORSARIO forma-se em 1982. A sua vasta trajectória caracteriza-se por um especialíssimo tratamento dos clássicos em língua castelhana, o que fez com que fosse considerada uma das melhores companhias de verso. Por outro lado, põe em cena numerosos espectáculos de marionetas para adultos. ARGUMENTO A mãe da adolescente Talía é possuída por demónios e é punida com pena de morte pela inquisição. Hans, um menino vê a órfã Talía mendigando e apaixona-se. O mesmo acontece ao ilustre amante da duquesa quando descobre que Tália está a trabalhar como criada. Para proteger Talía dos homens, o fantasma de sua mãe adormece-a com uma agulha e vigia o seu sonho no fundo do mar. Hans luta contra gigantes. Convertido em menino-lobo, segue o rastro de Talia, mas não sabe quanto terá de crescer para que ela o ame. Não sabe se um beijo a despertará . Em AULLIDOS as marionetas vêem-se submetidas às paixões humanas. Aceite a transgressão, o sexo das marionetas pode ser muito divertido AULLIDOS tem a sua origem numa grande tradição que abarca os relatos mitológicos como Cupido e Psique, e contos de fadas como Branca de Neve e A Bela Adormecida, alegorias da adolescência, símbolos que foram objecto de importantes estudos psico-analíticos e antropológicos. Antes de Perrault os ler à corte de Versalles, os antecedentes de nossos contos de fadas narravam em grupos de adultos, o amor sem censura, por todo o planeta. AULLIDOS incide nos aspectos que não se contam às crianças. Em AULLIDOS sucedem-se elementos cómicos e terroríficos, as imagens belas e as de forte impacto. O texto é mínimo (carece de diálogos), o qual facilita a sua apresentação em países com idioma diferente. Convém assinalar que os espectáculos de marionetas do Teatro Corsario já foram apresentados com êxito em onze países: Espanha, Portugal, França, Itália, Reino Unido, Holanda, Bélgica, Áustria, Alemanha, Polónia e Dinamarca. A história está, por assim dizer, traduzida à linguagem das imagens e da música composta por Juan Carlos Martin. Cada um dos mais de vinte bonecos e cenografias foram elaborados pelas mesmas pessoas que os manejam e pelo seu director. Um trabalho extraordinariamente minucioso em função da magia cénica. Manipulam-se os bonecos directamente com as mãos, mas nem as mãos nem os seus donos são visíveis. Os bonecos, quase tão grandes quanto pessoas, movem-se num amplo cenário. A originalidade dos espectáculos de marionetas do Teatro Corsario foi repetidamente destacada pela crítica, assim com a sua capacidade de surpreender. AULLIDOS é um espectáculo para recordar. Ficha Técnica e Artistica Autor e Director: Jesús Peña Actores-Manipuladores: Teresa Lázaro Olga Mansilla Sergio Reques Dramaturgia: Iñaki Zaldua/Borja Zamorano Música original: Juan Carlos Martín som: Juan Ignacio Arteagabeitia “Atila” Iluminação: Javier Martín Marionetas e Cenografia: Teatro Corsario Duração: 65 minutos Idioma: Internacional Público: Mayores de 16 años *****************************************Sombras
Sombras Turcas Texto, cenário e marionetas: Sabahat Passos Encenação: Alexandre Vorontsov Pelo Marionetas Actores e Objectos (Viana do Castelo – PT) 23 de Setembro – 17h Diana-Bar Biblioteca de Praia (Espectáculo para toda a Família) Quando um poeta anda tão distraído nos seus poemas que nem repara na paixão que lhe passa ao lado, tudo pode acontecer quando decide finalmente acordar para o amor. Com este espectáculo pretendemos apresentar uma pequena mostra desta arte milenar que se chama Teatro de Sombras. As marionetas de sombra da Turquia são figuras bidimensionais, confeccionadas num material transparente (pele de camelo, tradicionalmente) e coloridas. As suas sombras num ecrã branco resultam igualmente coloridas. Assim vamos juntos ver um espectáculo de sombras. Haja luz! Ficha Técnica Texto, cenário e marionetas: Sabahat Passos Manipulação: Alexandre Vorontsov Vozes: António Neiva, Carla Magalhães e Sabahat Passos Encenação: Alexandre Vorontsov Técnica de manipulação: Teatro de sombras tradicional da Turquia ***************************************** Publicação de reflexão CulturalSub-Texto
10 anos de Varazim Teatro Lançamento Festa Concerto com Liquidambar Um mesclado de sons vivos e virtuais de um mundo para o Mundo inspirados em Liquidambar 26 de Setembro – 21h30 Diana-Bar – Biblioteca de Praia Para que fique um registo menos efémero da passagem dos 10 anos de Associação Cultural do Varazim Teatro, realizamos uma publicação comemorativa, onde fica documentado o historial do grupo mas não só, para enriquecer a nossa ideia convidamos alguns nomes do teatro português e estrangeiro, pessoas que já passaram pelo Varazim Teatro ou pela Temporada Teatral, que nos brindaram com algumas reflexões acerca do Varazim Teatro, do Teatro e da Cultura. Coordenação: Joana Soares Colaboram na revista Sub-Texto, entre outros: Anabela Garcia; Bruno Carvalho; Castro Guedes; Eduardo Faria; José Leitão; Júlio Cardoso; Luís Diamantino; Pedro Eiras; Rui Alves Leitão; Susana Poujol; Xúlio Lago *****************************************Kataplum
de Mariano Guz e Santiago Garrido Pelos Estrambóticos (Madrid – ESP) www.losestramboticos.net 29 de Setembro – 17h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim (Espectáculo para toda a Família) A Companhia Com largos anos de investigação individual no humor e no teatro de rua, estes dois artistas decidem agrupar-se para apresentar um novo espectáculo multidisciplinar com técnicas circences, teatrais e musicais, alinhados com muito humor. Formada 2006 esta companhia tem-se apresentado em diferentes âmbitos e festivais como: CRTVG ( Televisión de Galicia ), Festiclown 06, Circo de los Grillos, 8ª Muestra de Teatro de Calle de Vallekas, 4ª Muestra de Teatro de Calle de La Latina y Lavapies, Escuela de Circo CARAMPA, MIercoles de Teatro en Chiclana de la Frontera , Galileo Galilei, La Riviera, El Sitio Ideal, Artepolis e muitos mais. Dois personagens sem igual, com um estilo caracterizado pelo swing do seu humor e o teatro gestual. Com suas aparições em cena a partir de um retábulo, este duo combina o absurdo e a cumplicidade com o público criando o ambiente KATAPLUM, um ritmo cheio de gargalhadas constantes. Sketches cómicos alinhados com música e circo. Sendo apto para todo o público recomenda-se a abstenção dos alérgicos ao riso. Sketches: O anão excêntrico Ballet de Monociclos Os super-espiões Mal-Abaristas Criação e Interpretação: Mariano Guz e Santiago Garrido Link para vídeos do espectáculo: http://losestramboticos.eventosyespectaculos.com/ Duração: 50 min. aproximadamente *****************************************Calisto
historia de un personaje Encenação Miguel Seabra Pelo Teatro Meridional (Madrid – ESP) www.teatromeridional.com 29 de Setembro – 22h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim A Companhia O Teatro Meridional é uma companhia integrada por profissionais de teatro provenientes de vários países e com uma clara vocação itinerante. Desde o seu nascimento em 1992 já realizou dezoito espectáculos, produzidos conjuntamente entre Espanha, Itália e Portugal, que já percorreram inúmeros teatros e festivais, dentro e fora das fronteiras espanholas, recebendo diversos galardões de carácter internacional. Actualmente radicada em Madrid, continua a desenvolver o seu trabalho num circuito internacional que compreende, até à data ? mais de 14 países, com uma destacada atenção até Europa e América Latina. Desde o primeiro momento a sua linha de trabalho orientou-se até à busca dentro das formas teatrais Mediterrânicas, e de uma essência cultural comum partilhada por todos os seus integrantes e baseada na preocupação primordial por um trabalho de interpretação do actor. Calisto, historia de un personaje de Julio Salvatierra. Dirigido por Miguel Seabra. ESTREADO a 25/11/1997 Na Igreja Convento de S. Francisco (Portalegre, Portugal) -Premio al mejor actor. II Certamen Nacional de Teatro. La Rioja, España. 1999 -Premio del público al Mejor Espectáculo. Muestra Internacional de Teatro. Ribadavia, España. 2001 Com um personagem apenas no cenário Abandonado, imóvel… La gestação do actor que hoje conhecemos, Inventando a nossa própria história do teatro, Sonho e realidade, o actor e personagem: Traços que trazem o humor e ironia, O um público olhando, talvez divertido… Apresentação: A partir da Ideia de um personagem que fala dos distintos actores que interpretou através dos tempos, surgiu a ideia de montar este monólogo. A Celestina, de Fernando de Rojas, emprestou-nos unicamente um dos seus protagonistas e o momento histórico (ano de 1499) que nos serviu de ponto de partida. O resto é mescla e criação própria, de dados históricos, de humor e imaginação para reconstruir relatos de todo o século (o XVI) de onde renascem um homem e uma sociedade novas. Durante um ano estivemos a amadurecer, interessante eufemismo, todas as ideias acima enumeradas, até que chegou o dia em que começavam os ensaios. E que coincidiu, curiosamente, com o dia em que se começou finalmente a escrever o texto. Assim foi finalmente escrito, dirigido e interpretado no tempo record, para nós, de trinta e cinco dias, coisa que por outro lado não é nada de extraordinário. Sobre o espectáculo: Calisto é um espectáculo unipessoal interpretado por mais de vinte e quatro personagens. Calisto, o jovem moço da Celestina, relembra os seus quinhentos anos de existência, transcorridos a meias percorrendo a Europa e seus cenários e a meias encerrado no limbo onde os personagens imaginários flexionam. Enquanto tenta compreender a sua existência e a do actor que cada vez o encarna, relata-nos os momentos cruciais do seu percurso, as anedotas cómicas e trágicas, os personagens reais ou fantásticos que deram sentido à sua vida e a todo o período histórico que vai desde a Celestina a Shakespeare. A sua história é também a história do teatro, mas sobretudo, a do conflito entre os sonhos e as realidades, entre o espírito e a carne, visto a partir de um tom funda mentalmente irónico e humorístico. FICHA ARTÍSTICA Calisto, historia de un personaje Actor: ALVARO LAVÍN Dirección: MIGUEL SEABRA Texto: JULIO SALVATIERRA Diseño de Vestuario: MARTA CARREIRAS Realización de Vestuario: ANA CAMPOS Diseño Gráfico: SUSANA SALERNO Fotografía: TIAGO SLEWINSKI Diseño de Iluminación: TEATRO MERIDIONAL Producción: TEATRO MERIDIONAL *****************************************O Jardim
Tomo I – A Primavera Texto e Encenação Filipa Alexandre Por Teatro e Marionetas de Mandrágora (Gondomar – PT) 30 de Setembro – 17h Diana-Bar – Biblioteca de Praia (Espectáculo para a Infância dos 2 aos 6 anos) Espectáculo de marionetas para ninos que ainda não sabem ler A Companhia A Companhia surgiu em Abril de 2002 reunindo actores, artistas plásticos e marionetistas, orientando a sua produção de projectos no aprofundar das potencialidades plásticas, artísticas e cénicas que a marioneta possui. Desde Abril de 2002 que a Companhia tem vindo a desenvolver Espectáculos para a Infância e Juventude apresentados a nível nacional; em festivais, teatros, auditórios, bibliotecas e escolas; no continente e arquipélagos. Para além dos seus espectáculos tem também desenvolvido ateliers de construção de máscaras e de marionetas tanto para crianças como para adultos. A Companhia colabora regularmente com Museus, Instituições de Solidariedade, Galerias de Arte assim como com outras Companhias de Teatro, direccionado esforços no desenvolvimento da marioneta e das suas potencialidades enquanto linguagem artística. A Companhia tem ainda investido na formação dos seus elementos através de áreas da Formação, Serviços Educativos, História da Arte, Gestão do Património e na área da Informática e do WebDesign, consolidando esforços no sentido de garantir uma maior e mais qualificada oferta aos seus diferentes públicos. Esta história começa com a chegada da primavera. Este ano está atrasada e no jardim ainda dorme o Inverno. Todos os anos ela visita o jardim, esse é o lugar onde mora o Picapico. O Inverno não se queria ir embora. A culpa era do Gigante. A nina e o nino são meninos e gostam de estar no jardim. Mas o gigante é egoísta, ?é só para mim?. Ninguém lá pode ficar. O Inverno é o único que lhe faz companhia mas está sempre mal disposto. tic tac – tic tac batem já os ponteirinhos, tic tac tica tac , vamos jogar ao adivinho… O espectáculo O objectivo inicial neste projecto era o de conquistar a essência de algumas ideias que considerávamos fundamentais para a criação de um espectáculo onde a primeira infância se visse envolvida. Foi pensada uma estrutura que crie uma relação de proximidade e intimidade entre o espectáculo e o espectador. Visualmente o espectáculo mostra-se através de símbolos, com uma forte componente musical. O texto partiu de diversos contos até chegar ao seu essencial pois a palavra é usada na sua simplificação e estilização máxima. A cor foi trabalhada para se transformar em código. Este espectáculo foi concebido para crianças, captar a sua atenção. transporta-las num universos de fantasia e de jogo é o objectivo. A primavera é o elemento central do espectáculo em torno dela giram todas as outras personagens, representadas por marionetas. O espectáculo pretende ser uma partilha de segredos. Ficha Técnica e Artística: Criação: Filipa Alexandre Apoio à encenação: José Carlos Machado Textos: inspirado no conto de Oscar Wilde O Gigante Egoísta Música: Filipa Alexandre Cenografia: José Carlos Machado Interpretação e Manipulação: Filipa Alexandre Adereço do Figurino: Joana Nossa Costureira: Carminda Bote Fotografia: José Carlos Machado; Rui Alves Leitão Desenho de Luz: João Terixeira Produção: Clara Ribeiro, Rui Alves Leitão *****************************************Noite Arabe
De Maikel G. Ortiz Encenação: Julio Cesar Ramirez Pelo Teatro D’Dos (Havana – Cuba) 30 de Setembro – 22h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim Classificação: M 16 Sinopse O velho López, vigilante no seu prédio. A bonita Francisca Díaz, uma inquilina do mesmo. O jovem Carpati, um voyeur que espia a partir do edifício em frente. A obsessão destes homens, as suas estratégias de conquista e de disputa pela mulher, ou simplesmente da sua bonita imagem. Obsessões e disputas que encontram obstáculo na sua própria solidão, pelos enganos criados nas suas memórias e que conduzem a uma viagem entre o surreal e o sonho. Ficha artística e técnica Direcção Artística, desenho de Luz, adaptação e direcção geral de Teatro D’Dos: Julio César Ramírez Versão Dramaturgica do original: Maikel G. Ortiz Acessoria Teatral: Omar Valiño Desenho do Espaço Cénico, de Figurinos e banda Sonora: Creación colectiva del equipo de trabajo Produção: Teatro D´ Dos Interpretação: Júlio César Ramires; Beatriz Viña; Maikel Ortiz Operação Técnica: Ivan Castro; Miguel Conceição *****************************************Pax Romana
Encenação e Dramaturgia de Nuno Pino Custódio Pela ESTE Estação Teatral da Beira Interior (Fundão ? PT) http://esteteatro.home.sapo.pt/ 3 de Outubro – 22h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim A Companhia A ESTE – Estação Teatral da Beira Interior – é uma companhia sedeada no Fundão que tem como objectivo nuclear a produção de espectáculos através de uma vocação artística e pedagógica que visa promover e fomentar a criação e formação de públicos. Desse modo, a sua actividade está fortemente vocacionada para a centralização do trabalho do actor, numa perspectiva de Teatro em Urgência, ou seja de uma actividade pensada e preparada para acontecer em meios não-convencionais, com público não-convencional. Esta vertente engloba, igualmente, uma forte natureza para a itinerância, fazendo com que o teatro vá verdadeiramente ao encontra das pessoas. Agilidade, flexibilidade, adaptação, polivalência e abrangência são, portanto, termos que caracterizam a actividade desta unidade. Do ponto de vista artístico, as suas criações estarão vocacionadas para o uso de ferramentas de trabalho que valorizem a expressão corporal, colocando o gesto e a palavra num mesmo plano. O teatro gestual, a pantomima, a Commedia dell´Arte, a Máscara, a improvisação, a criação colectiva, o teatro de sugestão são, por assim dizer, campos privilegiados de actuação, sem menosprezar o objecto texto ou a verbalidade, antes, na perspectiva da sua valorização. Num país e numa região com poucos hábitos culturais e artísticos, a ESTE trabalhará no sentido de tornar o teatro mais acessível, para que este se possa tornar também uma realidade nos hábitos e no quotidiano das pessoas. Em nenhuma altura estas intenções deverão ser confundidas com facilitismo, ligeireza ou populismo. A forma desta companhia chegar às pessoas prende-se com a natureza dos seus projectos, direccionados para situações que não requeiram meios demasiado complexos, apostando-se em seguida numa prática dramatúrgica e de encenação fortíssima, apoiada por um não menos valioso trabalho de actor. Actor esse que, com todo o seu corpo, com todo o seu potencial artístico, técnico e cultural, se encarregará de fazer do teatro uma realidade viva e gratificante no proporcionar de encontros com uma comunidade. Também no encalço destes objectivos, que se prendem com a natureza itinerante desta unidade, há a referir a criação de uma estrutura que possa albergar aquilo que verdadeiramente se considera uma “estação de trabalho”, ou seja, um núcleo que permita desenvolver actividade nas vertentes artísticas e técnicas, bem como na produção, formação e investigação teatral. SINOPSE Um pelotão de legionários romanos recupera das suas mazelas, depois de uma refrega com o inimigo. O retomar da ordem unida, os exercícios e os treinos voltam assim à ordem do dia, que é o que todos fazem quando se alcança um período de acalmia. A harmonia imposta pelo sentido militar é contudo um pau de dois bicos, quando não existe realmente uma voz superior que estabeleça a ordem. Sobretudo, quando tudo depende de três legionários tão diferentes uns dos outros que nem a indumentária idêntica o consegue disfarçar. Assente em princípios básicos da Commedia dell’Arte, Pax Romana é um divertimento sustentado no rigor do gesto e do movimento, onde o trabalho do actor se torna o centro de toda a criação. Sem barreiras de linguagem, este é um espectáculo sobre o poder e as relações humanas, protagonizado por um punhado de criaturas que, tal como os da sua espécie, se armam de escudos e lanças, embora não saibam realmente quem são nem ao que andam. Ficha Técnica e Artística Dramaturgia e encenação Nuno Pino Custódio Música Fernando Mota Espaço cénico ESTE Figurinos Marta Carreiras / ESTE Equipamento bélico Nuno Elias (Aprendiz de Feiticeiro, Lda) Desenho de luz Pedro Fino e César Fortes Assistência de encenação Pedro Leitão Apoio à linguagem verbal Sandra Horta Montagem e operação técnica Pedro Fino Realização gráfica Manuel Raimundo Fotografia António Supico Costureira Lurdes Fortunato Silva Direcção de produção Alexandre Barata Produção executiva Sandra Horta, Regina Barata e Francisca Vidal Interpretação Alexandre Barata, Pedro Diogo e Sérgio Fernandes *****************************************Unforgettable
TBO Vivo (Comédia Musical – Espectáculo para toda a Família) Ilustrações: Rafaela Brusaglino (Italiana) Pela Companhia Trukitrek (Barcelona – ESP) www.trukitrek.net Espectáculo multimédia em 3 dimensões (marionetas, actores e desenhos animados). 4 de Outubro – 22h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim A Companhia Em 1998 os integrantes desta formação brasileiro-espanhola unem-se para formar a companhia Trukitrek, vindo de diferentes mundos artísticos. Trukitrek nasce com a vontade de s er companhia itinerante, tendo como cenário a rua. A rua como lugar de inspiração para criar personagens que jogam com um público muito perto. A rua como um laboratório onde as técnicas evoluem por caminhos surpreendentes. Nos inícios a companhia cria espectáculos com marionetas clássicas de fios, mas a pouco e pouco vão cedendo aos personagens partes do seu próprio corpo. Mãos, pés e braços até aceitar finalmente dar a cara pelos seus personagens. Marionetas vivas no limite entre o teatro e o teatro de figuras, ilusão de personagens no limite do surreal. Música, poesia e toques de comicidade condimentam os espectáculos, pensados para públicos diversos e de todas as idades. Espectáculos que também se adaptam às mais diversas e inimagináveis situações. Sinopse Londres, em algum momento do século passado. Alfredo sonhava com pizzas e mulheres. Angelina sonhava com emagrecer e ser artista. Conheceram-se e casaram. O nascimento do seu primogénito será para eles inesquecível. Mas não suspeitam que, às vezes o inesquecível pode mudar os nossos sonhos…. A Companhia Trukitrek colabora com a ilustradora Italiana Raffaella Brusaglino para criar um espectáculo onde actores, marionetas e desenhos animados unem-se numa mesma história. Os personagens passam de marionetas a tamanho real, a desenhos animados e vice-versa, criando uma coreografia dinâmica e divertida. Uma apurada selecção musical conduz a história, onde as letras das canções, os desenhos animado e as legendas projectadas, são o guião desta comédia cheia de emoção. Links para visualização de filmes de apresentação: http://www.trukitrek.net/web/beginning.html http://www.trukitrek.net/web/trailer.html Duração: 45 minutos *****************************************Dulu e Tatu
(Espectáculo Infanto-Juvenil) Pelos Radar 360 (Matosinhos – PT) 5 de Outubro – 17h Diana-Bar – Biblioteca de Praia A Famille Royalle é uma família muito particular. Vêm directamente de França, carregados com as suas malas e contramalas, mais escadotes e baldes…enfim, uma multiplicidade de objectos…que podem sempre fazer jeito para acontecimentos imprevistos! Aqui tudo pode acontecer… peripécias cheias de surpresas, ritmo, gargalhadas e malabarismos. O público fica automaticamente envolvido, pois toma uma posição activa quando se sentir rodeado por situações caricatas de interacção pura com os actores – crianças ou adultos… Este espectáculo é uma viagem através do universo Clownesco destes dois irmãos. Uma peça de Teatro – Circo, recheada de criatividade, humor, e poesia. É um convite ao mundo da fantasia onde o real e o irreal não têm fronteiras definidas… Tipo de espectáculo: aborda linguagens e técnicas provenientes da Dança, Teatro físico e novo Circo : interacção com o público, andas e malabarismo e manipulação de objectos Duração: aproximadamente 45 minutos (depende da interacção com o público) Público – Alvo: este espectáculo agrada particularmente a crianças, mas destina-se a um público geral dos 8 aos 88 anos *****************************************Contos em Viagem – Cabo Verde
Textos de Vários Autores Cabo-Verdianos Encenação de Miguel Seabra Teatro Meridional (Lisboa – PT) www.teatromeridional.net 5 de Outubro – 22h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim A Companhia: O Teatro Meridional é uma Companhia vocacionada para a itinerância que procura nas suas montagens um estilo marcado pelo despojamento cénico e pelo protagonismo do trabalho de interpretação do actor. As principais linhas de actuação artística do Teatro Meridional prendem-se com a encenação de textos originais (lançando o desafio a autores para arriscarem a escrita dramatúrgica), com a criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais (com relevo para a ligação ao universo da lusofonia, procurando fazer da língua portuguesa um encontro com a sua própria história), com a encenação e adaptação de textos maiores da dramaturgia mundial, e com a criação de espectáculos onde a palavra não é a principal forma de comunicação cénica. Realizou até à data 29 produções, tendo já apresentado os seus trabalhos em 17 países – Espanha, Itália, França, Cabo Verde, Brasil, Timor, Marrocos, Jordânia, Colômbia, Bolívia, Argentina, EUA, México, Chile, Paraguai, Equador e Uruguai – para além de realizar uma itinerância anual por Portugal Continental e ilhas. Desde 1992, ano da sua fundação, os trabalhos do Teatro Meridional já foram distinguidos 20 vezes a nível nacional e 5 a nível internacional. CONTOS EM VIAGEM – Cabo Verde a partir de textos de autores de Cabo Verde Contos em Viagem – Cabo Verde é um espectáculo baseado em textos que apesar de terem um contexto e geografia específicos, dizem também da universalidade das emoções e, neste espectáculo especificamente, falaremos de Cabo Verde e também no seu crioulo. No cais imenso que é a ilha, contam-se “pedaços” de estórias e poemas, como quem canta e reza. Uma actriz e um músico, fazem da literatura o pretexto da viagem e do itinerário as palavras de autores cabo-verdianos. Os textos irão atravessar o tempo, cruzar as ilhas, visitar autores e literaturas, dar voz e ritmo a personagens, a sensibilidades, a imaginários das estórias da história, num lugar a falar de si mesmo. Este é o segundo espectáculo de um projecto concebido em torno da literatura que envolve todos os países que falam a Língua Portuguesa. FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA Estreia [15 Set. 07] Mindelact – FIT Mindelo – (São Vicente – Cabo Verde) Textos António Aurélio Gonçalves, António Nunes, Arménio Vieira, Baltasar Lopes da Silva/Oswaldo Alcântara, Fátima Bettencourt, Germano de Almeida, João Vário, José Lopes, Manuel Ferreira, Manuel Lopes, Orlando Pereira Ramos Rodrigues, Ovídio Martins Selecção de textos, dramaturgia e assistência artística Natália Luíza Direcção cénica e desenho de luz Miguel Seabra Interpretação Carla Galvão (texto), Fernando Mota (música) Música original e espaço sonoro Fernando Mota ´ Espaço cénico e figurinos Marta Carreiras Assistência de cenografia Marco Fonseca Fotografia de cena e Registo Vídeo Patrícia Poção Montagem Rui Alves e Marco Fonseca Operação técnica Rui Alves Assessoria de gestão Mónica Almeida Direcção de produção Narcisa Costa Produção Teatro Meridional Apoio Instituto Camões Duração aproximada [1h] Classificação etária Maiores de 6 anos *****************************************O Mundo é às Cores
Pelo Partículas Elementares (Ovar – PT) (Espectáculo para a Infância dos 3 aos 12 anos) 6 de Outubro – 17h Auditório Municipal da Póvoa de Varzim A Companhia: Em Agosto de 2003 surge a Companhia Partículas Elementares, Teatro de Marionetas que, mais que uma companhia é um projecto, em que as diferentes vertentes da arte como a escultura, a música, o teatro e a poesia se fundem no mundo mágico das Marionetas. Com este projecto trabalhamos principalmente com e para as crianças. Partilhamos com elas a mesma vontade de brincar, de imaginar, de sorrir e fazer rir e principalmente, a vontade de não parar de sonhar. Pela nossa experiência nas escolas, bibliotecas e feiras do livro. Com sede em Valpaços, Trás-os-Montes, mas a residir em Ovar, esta companhia tem o objectivo principal de fazer chegar o Teatro de marionetas ao maior número possível de crianças. Esta é a história de uma ratinha branca especial. Porque esta ratinha quer muito, muito ser amiga dos elefantes. Mas… os elefantes não têm medo de ratos?? Talvez nem todos. Eu conheço um que não tem! O Mundo é às Cores é uma história ternurenta, em que uma ratinha conhece um elefante que não tem medo dos ratos, porque… é cego! Ficha Técnica e Artística: Adaptação: Partículas Elementares Marionetas: Leonor Bandeira* Carlos Silva Cenografia: Paulo Martinez Músicas Originais: Freddy Rodriguez *Carlos Silva Manipulação e Interpretação: Carlos Silva * Leonos Bandeira Operação Técnica Freddy Rodriguez Duração: 45 minutos *****************************************Vulcano
(Espectáculo de Acrobacias, Música, Fogo e Pirotécnia) Pelo Samarkanda Teatro (Badajoz ? ESP) 6 de Outubro – 22h Inicio Em frente ao Buddha-Club Percurso Av. dos Banhos Final no Largo do Passeio Alegre A identidade da companhia são as andas com acrobacias e o fogo. A história do Deus do Fogo, adornada com acrobacias espectaculares e muito fogo e pirotecnia. Espectáculo de rua itinerante em duas partes, com andas e música. 1ª parte – percorrem ruas durante 20 minutos, 2ª parte – o final com uma estrutura já preparada numa praça ou largo, onde se realiza um espectáculo de acrobacias, música e fogo, ao longo de 40 minutos. Link para vídeo do espectáculo: http://www.youtube.com/watch?v=QNWjpOMIym ***************************************** WorkshopTécnica da Máscara
Dinâmica, Técnica e Ética do Trabalho do Actor dias 25,26,27 e 28 de Setembro das 9h às 13h e das 15h às 19h orientado por Nuno Pino Custódio inscrições até dia 20 de Setembro para actores, alunos, professores, profissionais, amadores O formador: Nuno Pino Custódio tem desenvolvido toda a sua actividade em torno de uma metodologia de representação com máscara. Paralelamente, também as constrói. A sua necessidade de reencontrar uma poética do espaço e a urgência de estabelecer encontros entre “quem faz” e “quem vê”, devolvendo ao corpo as emoções e transpondo-as para o domínio da partilha, encontram nos ensinamentos do uso de uma máscara todo um campo de inúmeras possibilidades. Dirige estágios de Técnica da Máscara desde 1991, tendo já colaborado com algumas das mais importantes escolas, universidades e companhias portuguesas. A sua actividade como encenador também é profícua: ESTE – Estação Teatral, Teatro do Montemuro, Teatro Meridional, Companhia do Chapitô, FC – Produções Teatrais, Teatro das Beiras, Teatro Oficina são algumas das companhias que já dirigiu.#VarazimTeatro | #CompanhiaCerta | #Teatro | #PóvoaDeVarzim | #Cultura | #ACulturaÉSegura | #TemporadaTeatral
