Este espetáculo estreou em: 25 de Setembro de 2020
ESTREIA da IX Produção da Companhia Certa
No ano em que passam 25 do desaparecimento de Miguel Torga
a partir de Miguel Torga
pela Companhia Certa da Varazim Teatro
Este espetáculo já foi apresentado em:
- • Cine-Teatro Garrett, na Póvoa de Varzim em Setembro de 2020
- • Sementes - Teatro-Estúdio António Assunção, Almada em Maio de 2021
- • XII Festival Internacional de Teatro Miguel Torga, Mondim de Basto em Junho de 2021
- • Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima em Junho de 2021
- • Sábados para a infância no Teatro da Cerca S. Bernardo, Coimbra em Outubro de 2021
- • Teatro à(s) Quinta(s) - Fórum da Maia em Julho de 2022
- • Festival Books & Movies, Benedita em Outubro de 2022
- • Festival de Teatro da Covilhã, Covilhã em Novembro de 2023
Este espetáculo teve apoio à circulação Fundação GDA
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Sinopse:
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade.
MIURA -TERRA
A bela escrita telúrica de Torga convida-nos a meditar sobre a terra, os bichos e o sangue que nos envolverá de espanto. Primeiro na terra inventaremos o universo teatral do conto Miura.
VICENTE – ÁGUA
Com Vicente inventamos esta simbólica união de opostos terra e água. Uma estória casa com a outra, inventam pontos de ligação, estratégias de comunhão. “O CORVO leva a Mithra, da parte do sol, a ordem de matar o touro e ele, com pesar, executava a ordem recebida.”
![Na imagem, o centro do palco é preenchido por um pano bege em forma de círculo coberto de terra, onde se encontra um ator apenas vestido com umas calças de ganga cinzentas, que segura, dois cornos nas mãos ao alto. Tem os cabelos grisalhos ondulados amarrados num puxo atrás. Olha para a atriz à frente na direita que se veste de toureira e segura um pano vermelho. É rodeado por mais duas atrizes vestidas de igual e também a segurar um pano vermelho e, ainda com os pés sob a terra.](https://www.varazimteatro.org/wp-content/uploads/2021/04/bichos_net_2-800x533.jpg)
FICHA ARTÍSTICA
Encenação e dramaturgia: José Caldas
Criação musical: Paulo Lemos
Interpretação Ana Lídia Pereira, Eduardo Faria, Joana Luna, Aníbal Andrade (interpretação musical ao vivo) e Sara Maia
Cenografia: José Caldas
Figurinos: Joana Soares e José Caldas
Apoio coreográfico: António Carvalho
Construção adereços: Artur Rangel
Desenho de luz: José Caldas e José Raposo
Confeção de figurinos: Adélia Agra
Confeção de adereços: Sameiro Fernandes
Produção executiva: Joana de Sousa
Fotografia: José Carlos Marques
Classificação etária: M/6
Duração aproximada: 60 minutos
![Imagem que mostra uma fotografia do autor Miguel Torga a preto e branco. A fotografia apenas mostra parte do rosto e ombros. Tem cabelos grisalhos lisos, penteados para trás. Nota-se algumas rugas no seu rosto e uma testa franzida. Veste uma camisa clara, uma camisola mais escura e um casaco também mais escuro. No fundo da fotografia vê-se três troncos de árvore.](https://www.varazimteatro.org/wp-content/uploads/2020/09/migueltorga_770x433_acf_cropped.jpg)
Miguel Torga
nasceu em São Martinho de Anta, Vila Real, Portugal, no dia 12 de agosto de 1907. Ingressou no Seminário de Lamego, mas com 13 anos emigrou para o Brasil, onde trabalhou na fazenda de um tio, em Minas Gerais. De volta a Portugal, em 1925, cursou o Liceu e em seguida ingressou no curso de Medicina, em Coimbra. Em 1928 estreou na literatura com o volume de poesias “Ansiedade”. Em 1930, ainda na poesia, publicou “Rampa” (1930). Em 1933 concluiu o curso de Medicina e passou a exercer a profissão em sua cidade natal. Em 1941 muda-se definitivamente para Coimbra. Com sua personalidade individualista, não se ligou a nenhuma escola literária, nem manteve contato com os círculos culturais portugueses. Em suas obras Miguel Torga mostra a forte ligação com sua terra natal, com Portugal e mesmo com a Península Ibérica. Reflete as apreensões e angústias de seu tempo. Sua denúncia dos crimes da Guerra Civil Espanhola e de Franco valeu-lhe a apreensão de algumas de suas obras pela censura e mesmo sua prisão pela polícia portuguesa.
Contista, romancista, ensaísta e dramaturgo, escreveu mais de cinquenta obras, entre elas, destacam-se: “Contos da Montanha” (1941), “O Senhor Ventura” (1943), “Libertação” (1944), “Vindima” (1945), “O Paraíso” (1949), “Portugal” (1950), “Poemas Ibéricos” (1952) e “Penas do Purgatório” (1954). Faleceu em Coimbra, Portugal, no dia 17 de janeiro de 1995
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