Antígona 3 por 3,5
Sábado 1 de Outubro | 18h30 | Cine-Teatro Garrett, Póvoa de Varzim
* Sessão com Audiodescrição
pela Companhia do Chapitô [Lisboa - PT]
dur. aprox. 60m Classificação: M/12
Sinopse:
"Que raio de sol atravessa Tebas
Esperem pela sombra
O destino final dos descendentes de Édipo
Antígona 3 por três e meio
Quanto sangue cabe num quadrado"
Eis a narrativa: após a morte de Édipo, a regência de Tebas foi dividida entre os seus dois filhos, Etéocles e Polinices, que acordaram alternar o poder por períodos iguais. No final do primeiro período, Polinices vem tomar o seu lugar e é impedido por Etéocles. Junta-se ao rei de Argos iniciando uma guerra com o seu irmão, da qual resulta a morte de ambos.
Creonte, tio dos dois irmãos, sobe ao poder e decreta que Etéocles deverá ser sepultado com todas as honras religiosas, e a Polinices, encarado como traidor, é-lhe negado o direito à sepultura.
Inconformada com esta situação a sua irmã Antígona, contrariando o decreto de Creonte, inicia os rituais fúnebres a Polinices, sendo apanhada pelo mesmo e condenada a ser emparedada viva.
Nesta tragédia de Sófocles, o desenlace é assim mesmo, trágico. Morrem quase todos os intervenientes diretos desta história, com exceção de Creonte, que fica até ao final da sua vida a expiar os seus erros.
Ficha artística e técnica:
Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação: José C. Garcia e Cláudia Nóvoa
Interpretação: Pedro Diogo, Susana Nunes e Tiago Viegas
Direcção de Produção: Tânia Melo Rodrigues
Figurinos: Glória Mendes
Ambiente Sonoro: A Cadeira d’Avó
Desenho de Luz: José C. Garcia e Bruno Boaro
Cartaz: Sílvio Rosado
Motion Picture: Sofia Serrazina
Sobre a Companhia do Chapitô
A Companhia do Chapitô, criada em 1996, valoriza a comédia pelo seu poder de questionar todos os aspectos da realidade física e social. Cria, desde a sua fundação, espectáculos multidisciplinares assentes no trabalho físico do actor num processo colectivo e em constante desenvolvimento, que convidam à imaginação do público, e que se relacionam estreitamente com este.
Comunica, essencialmente através do gesto e da imagem, quebrando as barreiras linguísticas e afirmando a sua vocação universal, o que lhe permite uma relação muito próxima com os espectadores e que resulta em itinerância nacional e internacional.
Desde a sua formação produziu perto de 40 criações originais, apresentadas em Portugal e um pouco por todo o mundo Alemanha, Argentina, Brasil, Cabo Verde, China, Colômbia, Costa Rica, Eslováquia, Espanha, E.U.A., Finlândia, França, Irão, Itália, Noruega, Rússia, Suécia e Uruguai.
De entre os inúmeros prémios e distinções recebidas, destacam-se três galardões para “Édipo” – Prémio dos Amigos do Festival Don Quijote 2014 em Paris; Prémio de Melhor Espetáculo atribuído pelo público do festival Teatro Agosto 2015 no Fundão; e Prémio de Melhor Obra Estrangeira nos Prémios Florencio 2016 no Uruguai. De Espanha, vieram ainda duas homenagens: uma para “Electra”, premiada em 2016 como a melhor peça na 30ª Feira Internacional de Teatro e Dança de Huesca; e outra para “Macbeth”, peça distinguida com o Prémio do Público da XXXI Edição do Festival MITCF de Cangas.
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