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DA VOZ HUMANA Leituras encenadas
26 de Setembro | 19h | Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim
Entrada Livre (sujeita a lotação da sala, ou mediante reserva)
pela Escola de Mulheres [Lisboa - PT]
dur. aprox. 45m Classificação: M/14
Sinopse:
Em 2022, o DA VOZ HUMANA celebra o seu 10o ciclo de apresentações. Em jeito de celebração deste 10o aniversário realizaremos um best off que consistirá numa revisitação a alguns dos autores e autoras que, desde 2012, fizeram parte deste ciclo. O objetivo não é revisitar os textos anteriormente trabalhados, mas sim trazer novos textos destes autores e autoras, cuja atividade se mantém viva, partilhando com o público a obra criada posteriormente à sua participação no ciclo.
Com um conceito bastante informal, experimental e espaço para conversas no decurso e no final de cada uma das sessões, entre autores, intérpretes e público, este ciclo tem revelado textos, na sua maioria inéditos, de autores contemporâneos, oriundos da literatura, da poesia e do teatro.
Com a coordenação artística de Marta Lapa e a colaboração dos autores e dos artistas intérpretes, procuramos olhar, dizer, cantar, ouvir as palavras de quem as escreveu.
Ficha técnica e artística:
Coordenação artística Marta Lapa
Direção de produção e comunicação Ruy Malheiro
Sobre a Escola de Mulheres:
A ESCOLA de MULHERES -OFICINA DE TEATRO, cujo nome foi beber inspiração à peça de Molière “L’école des femmes”, foi criada em 1995 em Lisboa por Fernanda Lapa, Cucha Carvalheiro, Isabel Medina, Marta Lapa, Cristina Carvalhal, Aida Soutullo e Conceição Cabrita.
Um conjunto de mulheres de gerações diferentes e experiências diversas e reconhecidas mas com o sentimento comum do papel de subalternidade a que a mulher foi sendo reduzida no Teatro português, quer na condução dos processos criativos, na política de repertórios ou no relacionamento com os poderes instituídos, bem como, de um modo geral, nas tarefas que envolvam poder de decisão.
Pretendeu-se, desde sempre, privilegiar a criação e o trabalho feminino no Teatro e promover e divulgar uma nova dramaturgia de temática e escrita femininas, quer nacional, quer estrangeira, na medida em que o repertório habitualmente representado nos nossos palcos não refletia o papel que nas últimas décadas a Mulher tem vindo a desempenhar, assim como as novas contradições que daí advêm, vinculando quase sempre pontos de vista masculinos sobre as mulheres e reproduzindo universos tipicamente masculinos.
A 8 de Março de 1995 a ESCOLA de MULHERES apresentou publicamente o seu manifesto por ocasião de um espetáculo a partir de textos de autoras portuguesas e que decorreu na Sociedade Portuguesa de Autores.
FERNANDA LAPA (1943-2020)
Diretora artística da companhia ao lado de MARTA LAPA, até à sua morte, foi um elemento basilar, desde a fundação da companhia, na idealização, concretização e afirmação de uma linha artística de qualidade, assente no Manifesto da Escola de Mulheres (1995) que visou sempre enaltecer o trabalho das mulheres nas artes, em geral e no teatro em particular (autoras; encenadoras; atrizes; dramaturgas; tradutoras; técnicas; produtoras; etc), para além de ter sempre feito refletir nas suas produções problemáticas transversais a toda a sociedade como as questões de género, da desigualdade social, entre outras.
Seria expectável que passados 26 anos, todas essas questões levantadas pelo grupo de mulheres que fundou a Escola de Mulheres, estivessem menos presentes no panorama das artes e da sociedade em Portugal, por já não serem necessárias, contudo elas mantêm-se e são ainda mote de continuidade e afirmação.
A direção artística da Escola de Mulheres, desde setembro de 2020 é assumida por MARTA LAPA e RUY MALHEIRO.
Em todos os projetos a equipa é complementada com muitos outros profissionais de diferentes áreas artísticas e técnicas – interpretação, encenação, cenografia, figurinos, desenho de luz, produção, equipas de montagem…
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