Varazim Teatro a sua Companhia Certa

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2+2=5 | Teatro

Imagem onde se vêm três personagens, uma mulher, mais à esquerda e dois homens, mesmo ao seu lado. A mulher e o homem que lhe está mais próximo, olham para o outro homem, escutando-o. Tudo isto acontece em segundo plano, em tons de vermelho e azul. Em primeiro plano, à direita da imagem, está uma medalha, cuja efígie parece viva, com uma expressão de desespero e os cabelos ondulados no ar, quais cobras em movimento.
Imagem onde se vêm três personagens, uma mulher, mais à esquerda e dois homens, mesmo ao seu lado. A mulher e o homem que lhe está mais próximo, olham para o outro homem, escutando-o. Tudo isto acontece em segundo plano, em tons de vermelho e azul. Em primeiro plano, à direita da imagem, está uma medalha, cuja efígie parece viva, com uma expressão de desespero e os cabelos ondulados no ar, quais cobras em movimento.

2+2=5

Sexta feira, 4 de outubro | 21:30h | Cine-Teatro Garrett (sala principal), Póvoa de Varzim

* Sessão com Interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição

pela companhia “ESTE-Estação Teatral” [Fundão - PT]

dur. aprox.: 60m Classificação etária: M/14


Sinopse:

2+2=4 deveria ser a pedra angular da lógica, porém no labirinto distópico de “1984” de George Orwell, surge um fenómeno matemático: 2+2=5.
É a partir deste universo, desta equação de arquitectura sinuosa, que emerge um cenário temporal distorcido, onde a realidade se curva diante do absoluto domínio da Grande Máquina. Conservando a fórmula 2+2=5 como sustento da frase: “se é falso, também pode ser verídico”, a humanidade é forçada a engolir esta absurda equação como se fosse o mais límpido e incontestável facto.
A narrativa desenrola-se entre pólos de resistência e submissão, e é neste turbilhão de verdades e mentiras que as personagens coabitam presas ao futuro, antevendo a morte tão certa como o 3 antecede a 5.

Ficha artística e técnica:

Encenação: José C. Garcia
Assistência de encenação: Tiago Poiares
Interpretação: Joana Poejo, Pedro da Silva e Samuel Querido
Video mapping: Nuno Manuel Pereira
Música: João Clemente
Figurinos: Mafalda Estácio
Espaço Cénico: Criação colectiva
Desenho e operação de luz: Pedro Fino
Participação Especial: Marta Ramos (Voz / Canção de Embalar) e Gonçalo Alves (Bateria)
Design gráfico: Jorge Portugal / PURETUGAL
Direcção de Produção: Alexandre Barata
Agradecimentos: Resiestrela e Pedro Santos
Espectáculo aconselhável a Maiores de 14 anos

Sobre a ESTE Estação Teatral:

Na génese da Estação Teatral, em 2004, está a complementaridade de dois impulsos motores que, em sinergia, desembocam na compatibilidade entre (1) a pesquisa de uma IDEIA DE TEATRO, num movimento sem fronteiras, e (2) o diálogo em cumplicidade com a COMUNIDADE do seu contexto: a Beira Interior.

O surgimento da companhia parte da iniciativa de um colectivo de profissionais que identificava a premência de um PROJECTO que dotasse uma região isolada, com acções consequentes e que transcendessem a natureza de “companhia de reportório” ou de “sala de espectáculos”. “Mãe preta”, primeira criação, inscreve já todo um ADN que se repercute até hoje, ora nos ensinamentos de ferramentas do antigo, como a MÁSCARA, ora na inspiração em teatros tradicionais/populares, como a manipulação de marionetas, ora ainda na dimensão de um TEATRO TOTAL dada pela prática dos contadores de histórias, ora, finalmente, pela perspectiva que faz imanar a arte da ENCENAÇÃO como o centro da escrita, numa autonomia proporcionada por uma DRAMATURGIA DO VER onde texto escrito é contemporâneo do ensaio. Também porque uma peça se desenvolve a partir de diálogos encetados com públicos específicos, ao mesmo tempo em que se busca um relacionamento “por camadas” junto de espectadores com tipificações sociais e culturais distintas, como é o caso do projectos pedagógicos “Uma história para continuar…” (até 2016) e depois “Ver-Fazer” que até hoje trabalha com toda a comunidade escolar do concelho do Fundão e imanou versões para a programação principal. No regresso ao ANTIGO, está o relançamento de um teatro HODIERNO, reintrepretando estruturas, fora desse circuito fechado onde a prática é não raro a “tradição de uma tradição”. Peças como “Pax Romana” (2006), “A verdadeira história da Tomada do Carvalhal” (2007), “Cozinheiros” (2009), “Volfrâmio” (2011), “A entrada do rei” (2014), “Terra sonâmbula” (2015), ou mais recentemente “Coração que é livre fica” (2019) e a trilogia “A Avenida” (2019/2020/2021) inscreveram-se justamente em princípios éticos/estéticos que não apenas desembocaram numa corrente de público muito expressiva mas consolidaram uma rede de itinerância pelo território nacional, hoje, património inestimável que alarga o futuro.

COMPANHIA DE PROJECTOS que imanam objectos próprios, numa relação VER-FAZER em continua progressão, as formas de contacto foram sempre transversais. Fosse o Festival TeatroAgosto, realizado durante 15 anos consecutivos, ou os Ciclos Dramatúrgicos, ou o contacto com as escolas e as suas próprias “Classes de Teatro”. É também neste conjunto de princípios que se insere a Feira Ibérica de Teatro do Fundão, organizada pela ESTE em parceria com o Municipio do Fundão desde 2019, um projecto diferenciador em Portugal na promoção de um mercado ibérico das artes do espectáculo.

Desde 2004 a ESTE – Estação Teatral estreou 47 criações originais e já actuou em Espanha, Alemanha, Cabo Verde e Brasil.

Medalha de Mérito Cultural da cidade do Fundão.


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