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As Formigas | Teatro do Gesto

Quatro homens, vestidos como soldados, estão de perfil, com uma expressão alegre. A tiracolo têm instrumentos musicais, duas guitarras, um orgão e um microfone.

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Quatro homens, vestidos como soldados, com botas brancas e meias brancas pelos joelhos, olham para frente, com uma expressão “desconfiada”. A tiracolo têm instrumentos musicais, duas guitarras, um orgão e um microfone.

As Formigas

Sábado, 5 de outubro | 21:30h | Cine-Teatro Garrett (sala principal), Póvoa de Varzim

* Sessão com Interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição

pela companhia “Companhia do Chapitô” [Lisboa - PT]

dur. aprox.: 60m Classificação etária: M/14


Sinopse:

“E se todos se recusassem a fazer a guerra?”

“As Formigas” tece o retrato de soldados, uns “pobres diabos” combatentes em plena zona de conflito, onde, numa narrativa irónica, o cenário bélico coloca em cheque a sua humanidade. Como Gandhi proclamou com veemência, “A guerra é o maior dos tormentos que afligem a humanidade; é a mãe de todas as misérias.”

Enquanto, no meio do caos e da loucura, persistem na busca de uma normalidade frágil entre os embates brutais, esses guerreiros testemunham a lama, o frio cortante, a fome crua, a morte onipresente, a devastação que tudo consome e o desespero que permeia o campo de batalha. São compelidos a questionar, como sussurrado pelo absurdo marcial, “o sentido de suas existências num mundo à mercê da irracionalidade guerreira.”

“As Formigas” emerge como um brado de repúdio à guerra e à desumanização, como um lembrete angustiante da fragilidade humana diante da brutalidade do campo de batalha.

Ficha artística e técnica:

Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação: José C. Garcia
Coreografia: Maria Radich
Interpretação: Bruno Pardo, Jorge Cruz, Pedro Diogo e Pedro da Silva
Assistência de encenação: Leandro Araújo
Progenitor Sonoro: Rui Rebelo
Desenho de Luz: José C. Garcia
Direcção de Produção: Tânia Melo Rodrigues
Designer Gráfico: Sílvio Rosado
Figurinos: Glória Mendes
Audiovisuais: Frank Saalfeld e Frederico Moreira
Comunicação: Cristina Carvalho
Voz Off Spot Promocional: Rui Santos

Sobre a Companhia do Chapitô:

Criada em 1996, valoriza a comédia pelo seu poder de questionar todos os aspectos da realidade física e social. Cria espetáculos multidisciplinares assentes no trabalho físico num processo colectivo e em constante desenvolvimento, que convidam à imaginação do público, e que se relacionam estreitamente com este.

Comunica, essencialmente através do gesto e da imagem, afirmando a sua vocação universal, o que lhe permite uma relação muito próxima com os espectadores.
Desde a sua formação produziu perto de 40 criações originais, apresentadas em Portugal e um pouco por todo o mundo.

Prémios: “Édipo” – Prémio dos Amigos do Festival Don Quijote 2014, Paris; Melhor Espetáculo atribuído pelo público, festival Teatro Agosto 2015, Fundão; Melhor Obra Estrangeira nos Prémios Florencio 2016, Uruguai. “Electra”, 2016 melhor peça na 30ª Feira Internacional de Teatro e Dança de Huesca; “Macbeth”, Prémio do Público da XXXI Edição do Festival MITCF de Cangas.


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